Sono, dieta e treino são os pilares para um bom desempenho no esporte e para uma boa qualidade de vida, porém desde que os hormônios estejam em níveis ótimos.
Tanto no homem como na mulher, os níveis adequados ou até melhor os níveis ótimos, principalmente os hormônios tireoidianos (T3 e T4), Estrógeno, Progesterona, Cortisol e Testosterona.
O Cortisol (o hormônio do stress) é um hormônio catabólico, portanto, níveis altos de cortisol promoverão catabolismo limitando o ganho de massa muscular e o desempenho no esporte.
A Testosterona e a Insulina são nossos hormônios anabólicos, pessoas com tendência a hipoglicemia ou com resistência à insulina (obesos em Síndrome Metabólica) tenderão a ter dificuldades em ganhar massa muscular e terão um desempenho esportivo limitado. Ao mesmo tempo pessoas, principalmente homens com baixos níveis de testosterona também terão dificuldades em ganhar massa muscular e terão um desempenho esportivo limitado.
Os hormônios tireoidianos são os responsáveis pelo nosso metabolismo, níveis altos de hormônio tireoidiano aumentarão o nosso metabolismo, o que parece ser bom, mas o hipertireoidismo (patologia que cursa com altos níveis dos hormônios tireoidianos) geram uma série de efeitos no organismo como taquicardia, palpitações arritmias cardíacas, sudorese excessiva, sensação de calor, irregularidade menstrual, tremores de extremidades (mãos e pés), nervosismo, ansiedade, insônia e outros sintomas. Tudo isso acarretará uma série de problemas e limitarão o seu treino. Assim como hormônios tireoidianos demais são ruins, hormônios tireoidianos de menos (hipotireoidismo também), causam depressão, letargia, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue.
A queda nos níveis de Testosterona, limita o treino físico aeróbico e anaeróbico, limita o ganho de massa muscular, diminui a libido, causa disfunção erétil no homem, limita a perda de gordura, piora o perfil lipídico, promove perda de massa óssea (osteopenia e osteoporose), causa depressão entre outros sintomas.
Portanto principalmente os hormônios tireoidianos e a testosterona que baixam com maior frequência com o envelhecimento, quando baixos, devem ser repostos. Em se tratando da testosterona a reposição é mais complexa, temos vários tipos de testosteronas e diferentes vias de administração. A testosterona deve ser reposta em doses e via adequada por um profissional capacitado porque a reposição de testosterona quando mal feita pode produzir efeitos colaterais danosos.